Rui Barbosa |
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
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Rudyard Kipling |
Se . . . Se és capaz de conservar o teu bom senso e a calma, Quando os outros os perdem, e te acusam disso
Se és capaz de confiar em ti, quando de ti duvidam E, no entanto, perdoares que duvidem
Se és capaz de esperar, sem perderes a esperança E não caluniares os que te caluniam
Se és capaz de sonhar, sem que o sonho te domine E pensar, sem reduzir o pensamento a vício
Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre, Sem fazer distinção entre estes dois impostores
Se és capaz de ouvir a verdade que disseste, Transformada por velhacos em armadilhas aos ingênuos
Se és capaz de ver destruído o ideal da vida inteira E construi-lo outra vez com ferramentas gastas
Se és capaz de arriscar todos os teus haveres Num lance corajoso, alheio ao resultado E perder e começar de novo o teu caminho Sem que ouça um suspiro quem seguir ao teu lado
Se és capaz de forçar os teus musculos e nervos E fazê-los servir se já quase não servem Sustentando-te a ti, quando nada em ti resta, A não ser a vontade que diz: Enfrenta!
Se és capaz de falar ao povo e ficar digno E de passear com reis, conservando-te o mesmo
Se não pode abalar-te amigo ou inimigo E não sofrem decepção os que contam contigo
Se podes preencher todo o minuto que passa Com sessenta segundos de tarefa acertada
Se assim fores, meu filho, a Terra será tua, Será teu tudo o que nela existe
E não receies que te o roubem
Mas (ainda melhor que tudo isso) Se assim fores, serás um HOMEM.
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Autor Árabe Desconhecido |
Prece Árabe
Traduzido do árabe por Seme Draibe. Enviado por meu Irmão Paulo Bié.
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